Minha cabeça gira
tentando acompanhar as voltas do mundo
De repente tudo está turvo
e o corpo rebela-se
Corro como que fugindo
de um futuro não tão distante
O corpo cansado entrega-se
dançando a melodia amarga
de um disco arranhado
Minha cabeça continua com flashs
de imagens irreconhecíveis
A voz que ouço não é a minha
mas a boca que se mexe me pertence
Paro ansiando
o futuro desconhecido
mas sem novidades sobre
sonhos e decepções
como um cristal trincado
A cabeça pára
Agora vazia
E o corpo inerte
obedece.
2 comentários:
nossa Déia, esse final foi um tapa na nuca!è difícil conseguir finais assim tão poderosos. gostei muito!
curti. as anteriores tambem. bj
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