segunda-feira, julho 27, 2009

Sentir-se só, mesmo não estando.

Sabe quando tudo parece confuso, você sente-se só e incompreendida?
Por mais que você busque compreender a todos e isso nunca é o suficiente?
Por mais que você releve, que você compreenda, que você se coloque no lugar... sempre falta. Então você simplesmente não consegue mais acompanhar o outro porque parece impossível. Forma-se um abismo à sua frente e ele sorri para você dando-lhe as boas vindas.

Eu não acho que peço demais às pessoas. Mas por que às vezes elas agem como se eu o fizesse? Será que não posso desejar um pouco? Será que esse meu pouco está fora da medida normal? E por que então eu não consigo perceber isso?

Por que sinto-me só e injustiçada?
Seria tão mais fácil acreditar que eu não meço as coisas e exagero... mas e quando não se acredita realmente que seja um exagero, o que fazemos então?

Por que a sensação de que quando eu pedir as coisas não vão dar muito certo?
E que meu espaço fica então pequenino...
Não dá para ser assim e continuar bem.
Eu preciso olhar para mim de vez enquando e ter o direito de frustrar e me chatear com planos não cumpridos... mas porque eu não posso?
E por que se o faço tudo parece significar que não me esforço o suficiente?

Por que não consigo simplesmente ignorar tudo e os outros?
Seriamais fácil, mas não seria eu...

terça-feira, julho 14, 2009

Estar sozinha é diferente de sentir-se só!

Eu gosto de estar sozinha. Não o tempo todo, é claro. Acredito que disso ninguém goste. Mas de vez em quando é bom, e sabem... até faz bem. Mas para isso preciso estar bem. Não na verdade. Não preciso estar bem para que faça bem, mas preciso estar bem para me sentir bem sozinha.

Confuso? Acho que não. Deixem-me explicar meu ponto de vista.

Quando não estou bem e estou sozinha, eu me incomodo, e então penso no incomodo e então... reflito. Refletir é bom, nós que fugimos disso às vezes, ou talvez muitas vezes.
Passei uma semana na chácara com meu pai, muitos momentos sozinha, refletindo. Passei um dia inteiro sozinha porque ele teve que voltar à Brasília. E eu refleti. Eu precisava muito disso porque no corre corre eu não estava parando. Percebi o que precisava mudar e achava até que seria muito difícil. Bem, está sendo bem mais fácil do que pensei, e adivinhem? Já mudei muitas coisas, estou até surpresa comigo. E o que não depende de mim? Com as mudanças que pude fazer já consigo lidar muito melhor com as esperas necessárias.

Pausa - meu "BlacK" acabou.
Pausa dois - cadê o isqueiro?
Pausa 3 - limpando o cd da Björk - sério, tudo deu tilt junto :/

Voltando...
Sobre estar sozinha e estar bem. Hoje eu estou assim. Meu Anjo viajou a trabalho e volta sexta. Vou ter um tempinho sozinha. Mas isso não me incomoda. Consigo pensar, me sentir bem e até escrever;D Coisa que era bem raro já faz um tempo. E eu gosto de escrever.
Sobre ele estar longe? É claro que tem a saudade. Mas um pouco dela é saudável. Até porque quando ele voltar é tão gostoso matarmos a saudade juntos ;)

Quando estou assim, como hoje, é aquele momento em que mergulho no meu íntimo e as sensações tomam conta por completo. O mundo parece parar por alguns minutos e ele passa a ser só meu. Ansiedade? Esta cada dia torna-se mais estranha, e isso sim é estranho, mas é bom.
Solidão? Não, não sinto nada disso.
Apenas paz. E de certa maneira, acho que é isso que a spessoas procuram, mesmo quando não sabem. Sentir paz.

Wow... eu estou em paz ;D

segunda-feira, julho 13, 2009

Sentar e chorar...

Parece-me às vezes muito normal e outras muito estranho como as coisas podem mudar de repente. Tudo vai indo numa direção e de repente vem a reviravolta.
Mas o que acho mais interessante é a capacidade do ser humano de participar dessa mundaça de direção do vento, ou até mesmo dele mudar a sua.
Se um dia as coisas caminham de um jeito e vou levando minha vida com um ar de cansaço e pessimismo, não há nada melhor quando finalmente abrem-se as nuvens e o sol volta a brilhar. O melhor? É um sol que não cega meus olhos, assim sendo, consigo visualizar um pouco a frente e voltar a ter expectativas boas.

Sempre estudei o stress, trabalhei o stress dos outros, convivi com stress alheio. Mas acho que estar estressada realmente eu só descobri nesses últimos meses o que era. O ponto final? A exaustão, onde sentindo-se tão pequena e incapaz, frente a qualquer problema, a única postura torna-se sentar e chorar - ou chorar em pé mesmo.

Literalmente.

A gente ouve a respeito, a gente lê. Mas sentir na pele, na cabeça, no corpo todo... é bem diferente. De repente ver que não há controle ou saída, a não ser mudar sua realidade... isso assusta. Principalmente se for uma personalidade exigente que considera certas atitudes fraquezas... a verdadeira fraqueza é não reonhecer o próprio limite.

Mas enfim, está passando, não passou.
Mas já não sento e choro ;P