quarta-feira, maio 26, 2010

Hypericum heheheheheh

Minha cabeça gira
tentando acompanhar as voltas do mundo
De repente tudo está turvo
e o corpo rebela-se

Corro como que fugindo
de um futuro não tão distante
O corpo cansado entrega-se
dançando a melodia amarga
de um disco arranhado

Minha cabeça continua com flashs
de imagens irreconhecíveis
A voz que ouço não é a minha
mas a boca que se mexe me pertence

Paro ansiando
o futuro desconhecido
mas sem novidades sobre
sonhos e decepções
como um cristal trincado

A cabeça pára
Agora vazia
E o corpo inerte
obedece.

2 comentários:

http://aescriba.wordpress.com/ disse...

nossa Déia, esse final foi um tapa na nuca!è difícil conseguir finais assim tão poderosos. gostei muito!

Rounds disse...

curti. as anteriores tambem. bj