Para ela não era uma questão de ser forte ou não.
Não via-se como uma fortaleza como muitos diziam.
Apenas sabia o que queria e respeitava seus sentimentos.
Sabia pelo quê valia ou não lutar.
o que a fazia feliz e o que não.
E assim ela sempre seguia em frente, leve, saudosa, livre.
Mesmo que com dor, com sonhos.
Renovados, fortalecidos.
Porque a vida a movia.
Ela estava ali, viva, pulsante, pensante.
Cheia de emoções e sensações para serem exploradas.
Aproveitadas e não temidas.
Não era uma questão de força, ou frieza, ou passividade.
Apenas, uma escolha.
Escolha por continuar vivendo intensamente e se jogando de cabeça ao que considerasse importante.
Não que não pensasse... pensava muito antes
Mas após decidir-se, após sua certeza...
Não havia mais momento de pensar e sim de viver.
Então vivia, e sentia, e chorova ou sorria.
Um comentário:
Leve e lindo. Anseio por essa natureza íntima firme e sonhadora que acaba por perfumar a atmosfera dos que estão à sua volta.
Adoro estes teus poemas femininos! São como mãos suaves tocando a minha fronte inquieta.
aescriba.wordpress.com
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