Ela caminha por lugares desconhecidos
O que era simples, belo e certo tornou-se confuso e incerto
O medo tomou o lugar do riso
E a espera angustiante consome a alma
Que por mais que ainda tenha a oferecer
Não sabe mais se tem a quem...
Fragmentos do seu ser clamam
Que num céu nublado o sol se faça presente
E afaste o frio perfurante como adagas
Que estraçalha o que ainda está de pé do seu eu
Às vezes consegue não pensar e não ver
Não sentir e não se precipitar
Mas ao abrir os olhos pergunta-se
Para onde foi a menina que acreditava tudo ser possível?
Talvez ela tenha crescido e percebido
Que algumas coisas não basta acreditar sozinha
Não há mais lágrimas para serem choradas
Não há mais argumentos para serem discutidos
Resta apenas a espera... e um fio de esperança.
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