Confusa
A imensidão consome
Como a fome de uma criança de rua atordoada
Não sei mais para onde seguir com meus olhos
Não há muita fé e as reviravoltas tornam-se rotineiras
O corpo pesado luta em permanecer imóvel
Enquanto a alma inquieta e insatisfeita procura reagir
Ao que agarrar-se quando o último fio de esperança se rompeu?
Para onde seguir quando se está rodeado pelo abismo?
Em que horizonte pousar os olhos quando a visão é turva e fora de foco?
Ouço sussurros que não chegam até mim
Às vezes, nada faz sentido.
Um comentário:
às vezes, nada mesmo.
massa.
bj
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