Perde-se o olhar no infinito
Hidratado por lembranças e novos tempos
Repousa parado o corpo cansado
De contorcer-se das feridas marcadas
Com o passar dos anos
Flutua leve a alma
Que já teve o peso de todas as pedras
Encontradas pelos caminhos trilhados
Esvazia-se o coração
Que um dia de tão cheio sangrou
E hoje por não saber como preencher-se novamente
Mantem-se oco, porém pulsante
Adentrando novas jornadas
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